quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A maioria dos contratados fica em casa na altura da verdade. Porquê?

Sendo nós [contratados] tristemente uma espécie de classe de mão estendida, custa-me cada vez mais a acreditar que, tendo em conta as poucas iniciativas, sejam oriundas de sindicatos ou de movimentos espontâneos de professores, que estas não contem com a presença massiva dos principais interessados, os professores.

"...Falando perante uma plateia de cerca de 50 professores desempregados que se juntaram esta quinta-feira, na Praça da Liberdade, no Porto..."

 Não há como negar. Existe uma apatia vigente.

No meu entendimento, quaisquer iniciativas que divulguem a situação urgente dos professores 
contratados é um recurso útil para sensibilizar e, sobretudo, alertar a sociedade civil para a destruição da Escola Pública e para a desvalorização de tudo o que a rodeia.

A pergunta que ecoa na minha mente é: perante o estrangulamento ao acesso ao emprego docente, o que realmente querem fazer os professores contratados e como querem fazer valer os seus direitos?

Podemos, eventualmente, continuar com a cabeça debaixo da areia e prosseguir delegando nos outros essas funções, para depois queixarmo-nos das decisões desses mesmos a quem delegamos...

...mas onde é que isso nos levou?


(anónimo)

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