A educação tem que estar novamente no topo das prioridades dos partidos políticos e relativamente à coligação todos sabemos qual foi a sua agenda nestes últimos 4 anos.
É preciso ter em conta o que está em jogo e para isso transcrevo as palavras e os "receios" de Paulo Guinote:
"As eleições aproximam-se e Paulo Guinote receia que, nas áreas mais substanciais, se prossigam políticas assentes numa escola “a que cada vez se pedem mais funções de carácter extraeducativo e à qual se dão menos meios, com pretextos orçamentais que não se aplicam em outras áreas da despesa”. “Os professores têm estado com a progressão congelada em sete dos últimos dez anos e ninguém lhes transmite qualquer mensagem concreta de alento”, lembra. (...) “Preocupa-me que o trabalho pedagógico se submeta a dezenas de metas anuais que revelam uma enorme falta de confiança nos professores. Preocupa-me que continue a existir um modelo único de gestão que despreza a partilha de decisões e um modelo de rede escolar que submete o princípio da proximidade dos serviços à lógica economicista do menor encargo."
Escrevo esta crónica porque estou ciente de que estamos a viver um momento histórico no capítulo do estado social e, consequentemente, no capítulo da educação. Acredito hoje que é preciso "obrigar" o PS não só a cumprir as suas "promessas", mas também, através da união de outras forças de esquerda, a fazer as reformas necessárias em matéria de educação. Aquelas reformas que o PS não é capaz de fazer (ou não quer fazer).
Acredito que tal só será possível através de uma esquerda convergente em pontos fundamentais e não com um PS à solta nos corredores do poder legislativo.
Receio que se as forças de esquerda ("tradicionais" e emergentes) falharem este compromisso, entregarão o PS de "mãos beijadas" à direita (Bloco Central). Se, pelo contrário, a esquerda for bem sucedida, estou convicto de que a partir do dia 5 de Outubro teremos a possibilidade de levar a cabo as reformas de que a educação tanto necessita para ver se ainda vamos a tempo de salvar a Escola Pública, os alunos e os professores.
Receio que se as forças de esquerda ("tradicionais" e emergentes) falharem este compromisso, entregarão o PS de "mãos beijadas" à direita (Bloco Central). Se, pelo contrário, a esquerda for bem sucedida, estou convicto de que a partir do dia 5 de Outubro teremos a possibilidade de levar a cabo as reformas de que a educação tanto necessita para ver se ainda vamos a tempo de salvar a Escola Pública, os alunos e os professores.
No dia 4 de Outubro, os professores têm a palavra nestas matérias.
Eu darei a minha.
Eu darei a minha.
(Charlie Davoli)
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