quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Como recentrar o debate no papel da Arte na Educação? Post II

Post II

Tenho defendido inúmeras vezes que uma mudança do quadro governamental teria que trazer com ela (para a Educação Artística, em geral e para a disciplina de Educação Visual e Tecnológica, em particular) uma mudança significativa do paradigma actual. Esse tempo pode ser agoraAs artes não podem ser continuamente desprezadas do currículo como tem sido feito sucessivamente, ao sabor das ideologias e das "clientelas" governamentais. 

Quem acredita, como eu, na "formação integral do indivíduo", acredita que as disciplinas têm de ser mais equilibradas num currículo que aspire a formar cidadãos completos... e também (por que não?) felizes.

Quem já espreitou as obras de Dewey, Savater, Freire, Robinson, Acaso e até Chomsky, saberá que existem pontos comuns nesses autores no que respeita à defesa de uma educação que seja mais completa, humanizada e diversificada. 

Temos, portanto, que prestar mais atenção ao currículo e ao que pretendemos dele, tendo como ponto de partida que a Educação Artística é tão fulcral como as restantes áreas do currículo e que pode trazer vantagens no desenvolvimento das aprendizagens dos alunos, do seu pensamento crítico, do seu sentido social e criativo, assim como ao nível do comportamento e até com fins terapêuticos. 


(Jeppe Hein)

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